segunda-feira, 16 de março de 2009

Sentir raiva aumenta risco de doença cardíaca.

Especialistas observam que pacientes que chegam ao hospital com problemas nas coronárias (artérias que irrigam o coração), como infarto ou isquemia, frequentemente apresentam personalidade competitiva, explosiva ou agressiva.

Uma meta-análise de 44 estudos, que deve ser divulgada amanhã no "Journal of the American College of Cardiology", vem ao encontro dessa constatação. O trabalho mostra que pessoas propensas a ter acessos de raiva e agressividade têm 19% mais risco de sofrer de um evento cardiovascular, mesmo quando são saudáveis.

Baseado em dados de quase 80 mil pacientes, o estudo ainda aponta que pessoas com essas características e também com doenças cardiovasculares têm risco aumentado em 24%.Segundo os pesquisadores, uma das formas de a hostilidade contribuir para problemas cardiovasculares são os maus hábitos adquiridos. Para eles, pessoas mais agressivas, em geral, dormem mal, exercitam-se menos, fumam mais e aderem menos a tratamentos de saúde.

Mas os rompantes de raiva também contribuem para o aumento da chance de um evento cardiovascular ocorrer. "Grandes estudos mostram um risco até 70% maior de doenças cardiovasculares em pessoas com tendência a competitividade e agressividade", diz a psicóloga Ana Lúcia Ribeiro, diretora do Departamento de Psicologia da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Durante um momento de agressividade, o organismo libera adrenalina, hormônio que eleva a frequência e a força dos batimentos cardíacos e causa contração das artérias, diminuindo seu calibre. Nessa situação, a pressão arterial também aumenta, e o coração precisa de mais oxigênio, contribuindo para um cenário pouco amistoso àqueles que já sofrem de algum comprometimento das artérias, ainda que pequeno e não diagnosticado. Um eventual entupimento dos vasos leva a um desequilíbrio na oxigenação do coração, podendo causar de isquemias a infarto.

Os efeitos da descarga de adrenalina podem ser sentidos em qualquer faixa etária e sexo. "O universo competitivo, no qual estão mais jovens e também mulheres, é sem dúvida onde se encontram mais problemas cardiovasculares", afirma Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia clínica do HCor (Hospital do Coração).

Dor no peito

A dor no peito pode ser o primeiro sinal de que a pressão excessiva está causando algum dano ao coração. O sintoma, porém, pode indicar esofagite, gastrite ou hérnia de hiato.

O tratamento multidisciplinar do paciente com histórico de doenças cardíacas ou fatores de risco já é adotado nos principais centros e é uma tendência entre os cardiologistas.

É necessário identificar a causa da raiva ou agressividade, com uma autoanálise ou ajuda de psicoterapia. É preciso, ainda, monitorar outros fatores de risco, como peso, pressão arterial e prática de exercícios. "Esse conjunto ajuda a diminuir os acessos de raiva. O paciente fica mais satisfeito consigo e com a vida", diz Pavanello.

Para ele, o médico deve ouvir o paciente e saber como é seu dia-a-dia. "Estamos cada vez mais atentos a raiva, agressividade e estresse porque esses fatores são difíceis de serem quantificados. É possível medir o colesterol, mas a ansiedade, a depressão e a raiva, não. O paciente nem sempre está preparado para mostrar o que acontece. E nem todo médico, para ouvir e lidar com isso", analisa.

Autor: folhaonline.com.br
Disponível em: http://www.bacananews.com.br/4/index.php

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terça-feira, 10 de março de 2009

Sexo matinal, tônico para o organismo

Quer maneira melhor de começar o dia do que fazendo amor com a pessoa amada, após um descanso noturno reparador? Sem dúvida é um grande "energético" para enfrentar o dia que se inicia com entusiasmo renovado. Mas, além disso, acaba de ficar provado que pode ser muito benéfico não só para a alma, mas também para o corpo.
De acordo com um estudo da Universidade Queen's de Belfast (Reino Unido), sexo pela manhã melhora o funcionamento de diferentes órgãos, reforça as defesas imunológicas, melhora a circulação e diminui a pressão. Além disso, permite queimar calorias, reduz o risco de diabetes, fortalece ossos e músculos, e ajuda a alivar a artrite e dores de cabeça.Entre outras descobertas, o trabalho publicado na revista britânica "New Scientist" destaca que fazer sexo pela manhã é uma atividade física que permite queimar até 3.000 calorias por hora.
Além disso, os casais que começam o dia fazendo amor têm melhor aparência, já que o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio e outros hormônios diretamente relacionados ao brilho e textura da pele, e com a saúde do cabelo. O estudo britânico também sugere que os homens produzem mais testosterona se fazem sexo de manhã.
Sobre a mulher, outro estudo anterior da Universidade do Estado de Nova York, feito com 300 estudantes, sugere que aquelas que fazem amor de manhã podem melhoram de forma considerável seu ânimo e têm menos tendência a desenvolver um quadro depressivo.
Outra pesquisa feita recentemente pela Escola de Medicina de Yale (Estados Unidos), também aconselha o sexo matutino, garantindo que, na mulher, tem um efeito protetor contra a endometriose, ou seja, o surgimento e crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina.


Reações bioquímicas.

Grande parte dos benefícios fisiológicos do sexo se deve ao turbilhão de reações bioquímicas que acontece no organismo antes, durante e após um ato prazeroso. A atividade sexual aumenta a auto-estima, estimula a criatividade, promove o autoconhecimento e revitaliza. Além disso, uma vida amorosa ativa é um bom antídoto contra os problemas mentais e há evidências de uma estreita relação entre as disfunções sexuais e os estados depressivos.
Já existe uma considerável base científica que indica que praticar sexo é uma forma apaixonante de entrar em forma, semelhante a fazer algum esporte, e que manter uma vida sexual ativa melhora a qualidade de vida das pessoas.
Por exemplo, sabe-se que o sexo aumenta a vitalidade, já que o aumento da capacidade cardiorrespiratória que ocorre durante o ato sexual oferece mais energia ao organismo, o que favorece a mobilidade dos músculos e aumenta a sensação de agilidade.
Além disso, durante o ato sexual, o sistema nervoso associado ao aparelho respiratório se prepara para uma etapa de ação intensa, aumentando seu ritmo de funcionamento. Ao respirar ativamente, ativa-se a inspiração do ar e, assim, chega mais oxigênio a todos os órgãos e tecidos.


Por Rocío Gaia.EFE-REPORTAGENS.


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